quinta-feira, 26 de abril de 2012

Heróis da Fé VIII



Ei, galera! Como vocês estão? De bobs?

Hoje eu vou falar sobre o maior evangelista da história, que ainda está vivo. O nome dele já é conhecido por muitos. Já li sua autobiografia, um livro fantástico de cerca de 900 páginas. Ele é Billy Graham, que hoje está com 93 anos. Pra resumir em poucas palavras como foi sua vida, vou contar como foi sua última pregação.

O ano era 2005. Aos 86 anos de idade, o maior evangelista do mundo subiu ao púlpito pela última vez, num domingo. New York City estava parada. O parque Corona estava superlotado com cerca de 100 mil pessoas, que aguardavam ansiosamente. A imprensa internacional também estava presente. Não era um show do Michael Jackson, Madonna, Britney Spears, U2. Não era um jogo dos Yankees.

Era a última pregação de Billy Graham. O título do sermão: “Quando Jesus vem outra vez”. A duração da mensagem: cerca de 15 minutos. O número de pessoas que se decidiram por Cristo: mais de 3 mil.

Graham perguntou a cada ouvinte: “Você está preparado? Você já abriu seu coração pra Jesus? Você já se arrependeu dos seus pecados?”.

Onde estão os novos Billy Grahams?

No livro de Hebreus 11:38, a Bíblia afirma que o mundo não é digno de certas pessoas.

Há cristãos que são EXTRAordinários, fora do comum. Sim, eles são humanos.

São fiéis que caminham a segunda milha. São crentes que vivem numa nota mais alta. É gente como John Hyde, conhecido como “O Hyde que Ora”. É gente como Francisco de Assis, chamado de “Oração em forma de homem”. É gente como George Muller, apelidado de “Apóstolo da fé”. As pessoas próximas de Muller chegaram a dizer que quando ele orava, parecia que até o céu ficava em silêncio.

Onde estão os homens de oração?

Onde estão os grande pregadores?

Já tive o desprazer de ouvir sermões terríveis que não passaram de verdadeiros soníferos! Mensagens mortas, estéreis, sem a graça de Deus. Parecia que o pregador havia escolhido um versículo ao acaso no último minuto antes de subir ao púlpito. Era perceptível que o pregador não havia preparado a palavra, não havia parado pra OUVIR a mensagem do Senhor Jesus à igreja. Infelizmente já participei de cultos com uma pregação tão vazia que as pessoas começaram a sair antes do término. Dava vontade de expulsar o pregador no meio da reunião!

Em contrapartida, na antiguidade, existiu um pregador chamado João Crisóstomo!

Falarei sobre ele na próxima semana.

Um grande abraço!

*Adaptado de um trecho do livro Espécies cristãs em extinção, de Davi Lago.

Lucas Ribeiro.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Heróis da Fé VII



Olá, galera! Foi mal! Semana passada não postamos a série Heróis da Fé...mas hoje temos novamente! O texto de hoje é de autoria de um pastor americano. Aqui está o título:

Precisamos novamente de homens de Deus

"A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito. Deus sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.

Esse tipo de liberdade é necessária, se quisermos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esses homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.

A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.



O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. 

Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.

Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.
E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo..."

A.W. Tozer.