terça-feira, 5 de abril de 2011

Você acredita que eu te amo?


Nessa semana, assisti a um sermão de Brennan Manning, um escritor dos EUA. Foi um rápido sermão. Achei muito interessante e verdadeiro. Você pode conferir nas próximas linhas.
“Por causa dos últimos 48 anos em que fui emboscado por Jesus, numa pequena capela no oeste do estado da Pensilvânia e por causa das milhares e milhares de horas de dedicação à oração, meditação, silêncio e solidão durante esses anos, estou totalmente convencido de que no dia do julgamento, o Senhor Jesus fará a cada um de nós uma e somente uma pergunta: Você acreditou que eu o amava? Que eu o desejei? Que eu o esperei dia após dia? Que eu ansiava por ouvir o som da sua voz?

Os verdadeiros crentes responderão: Sim, Senhor, eu cri no seu amor e procurei moldar minha vida como uma resposta a esse amor. Mas tantos de nós que não somos tão fiéis no nosso ministério, nos nossos costumes, no nosso frequentar a igreja, terão de responder: Francamente, eu não, Senhor. Na verdade, eu nunca acreditei. Ouvi, sim, uns maravilhosos sermões e uns ensinamentos sobre o seu amor. E eu até mesmo dei aulas sobre isso. Mas eu pensei que era só um jeito de falar – uma mentirinha amável. Alguns cristãos piedosos me incentivaram com tapinhas nas costas. E aí está a diferença entre os cristãos verdadeiros e os cristãos nominais, que povoam as igrejas de nosso país. Ninguém como um crente pode mensurar a profundidade e a intensidade do amor de Deus. Mas, ao mesmo tempo, ninguém como um crente pode medir a eficácia com que o pessimismo, a melancolia na escuridão, a baixa consideração, o ódio próprio e o desespero nos bloqueiam do seu amor.

Você percebe como é importante abraçarmos esse fundamento crucial de nossa fé? Porque você só será tão grande quanto o seu próprio conceito de Deus. Lembram da famosa frase do filósofo Blaise Pascal? “Deus fez o homem à sua semelhança e o homem, em retribuição,          fez Deus à sua imagem”. Tornamo-lo mesquinho, bitolado, rude, legalista, julgador, sem sentimentos, não perdoador e tão odioso como somos todos nós.

Nos últimos anos, tenho pregado para a comunidade financeira de Wall Street – NY, para a Força Aérea no Colorado, em milhares de visitas a Nairobi, estive em igrejas em todos os cantos dos EUA e, honestamente, o Deus que tem sido apresentado é pequeno demais pra mim. Porque ele não é o Deus da palavra, o Deus que se revela através de Jesus e que neste momento vai até você e diz: “Eu tenho uma palavra pra você. Eu conheço toda sua história de vida, todos os esqueletos em seu armário, todos os momentos de pecado, de vergonha, desonestidade e amor degradante que escurecem seu passado. Eu sei que agora mesmo você está com uma fé superficial, uma vida de oração frívola e discipulado inconsistente.

E a minha palavra pra você é esta: Desafio-lhe a confiar que Eu o amo do jeito que você é e não do jeito que deveria ser, porque você nunca será como deveria ser”.

Você realmente acredita que Jesus o ama? “Porque Deus amou o mundo [nós] de uma maneira tão grande que foi capaz de dar o seu único filho [Jesus] para que todo aquele que nele acreditar não pereça, mas tenha a vida eterna – João 3:16”.


Lucas Ribeiro.

            

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