Hoje vou contar a pequena história de 2 jovens. Não sei o nome deles.
Conta-se que existia uma ilha onde havia milhares de escravos. A ilha era bem fértil, produzia muitas frutas, leguminosas, verduras. Era também rica em ouro, prata, pedras preciosas etc. Os escravos eram submetidos a tratamentos degradantes, carga horária extenuante. Não havia vida, só trabalho! Ninguém ia a essa ilha, exceto os escravos, os capatazes e os donos de escravos. Era uma ilha pouco conhecida.
Como só havia trabalho, não havia espaço para cultura, religião, diversão, família. Então, dois jovens, ao saber da existência desses escravos, ao saber que eles também não conheciam Jesus, decidiram firmemente:
"Nós nos venderemos como escravos e iremos a essa ilha. Só assim essas pessoas terão a oportunidade de conhecer Jesus."
Não havia mais como voltar. Não havia "se eu não gostar, eu volto". Uma vez escravo, sempre escravo!
Esses dois jovens se venderam ao dono de escravos para ser testemunha de Cristo a estes. Por toda a sua vida!
E, enquanto eles saíam no barco em direção a ilha, seus pais, familiares, amigos olhavam a partida e choravam. Um dos jovens gritou, de longe: "Não deve o Cordeiro ter a total recompensa de seu sofrimento?"
Isso é missões. Considerar a sua vida como sem valor para que Jesus pudesse ter a total recompensa pelo seu sofrimento. Lembro-me agora das palavras de Paulo em Atos 20:
"Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus."
Isso é tomar a sua cruz, negar a si mesmo e seguir Jesus.
Lucas Ribeiro
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